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A Baixa de rating

A Baixa de rating

Passos: a crise política "não justifica" baixa de rating

 

 

Pedro Passos Coelho não enfia a carapuça de ser ele o culpado pela baixa do rating português, hoje, pela agência Fitch. Ao Expresso, o líder do PSD diz que a crise política aberta em Portugal pelo chumbo do PEC "não justifica mais apreensão do que aquele que existia antes" e aponta o dedo ao facto de as perspetivas macro-económicas para o país terem mudado esta semana.


O PSD estranha, aliás, que ainda na passada terça-feira a mesma agência de rating, a Fitch, tenha considerado "que as disputas políticas não constituem um risco imediato para a meta do défice para este ano". Estas declarações foram feitas por Douglas Renwick, diretor da agência, que acrescentou: "O nosso rating para Portugal já é negativo, refletindo as nossas preocupações sobre a redução do défice e o acesso ao mercado"

Passos Coelho valoriza outro fator: "O Governo reviu as previsões para reconhecer que estamos em recessão", sublinha o líder social-democrata, insistindo que as sucessivas baixas de rating ligam-se "ao simples facto de que tudo o que é estrutural na economia portuguesa não se altera de um dia para o outro".

"As eleições não são em si um fator inultrapassável", afirmou o líder do PSD ao Expresso, "podem até clarificar a situação do país com benefícios óbvios".